Susana Milheiro Silva
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Psicologia


Muitos mitos e crenças estão associadas à Psicologia. 
Ainda é comum se julgar que esta ciência é indicada unicamente para "doentes" mentais  mas Psicologia não é o mesmo que Psiquiatria. 

Por definição Psicologia é a ciência que estuda a mente, a alma (psique) e Psiquiatria é um ramo da Medicina que se dedica ao tratamento e reabilitação de diversas e complexas formas de sofrimento mental. A Psiquiatria frequentemente (para não dizer: sempre, apesar de cada vez mais haver psiquiatras sensíveis a esta questão) recorre à utilização de medicação química como ferramenta terapêutica. Em Psicologia, a única ferramenta é a relação terapeuta/cliente e a utilização de técnicas terapêuticas (que variam de terapeuta para terapeuta).

Com o avanço da ciência, da sociedade e do próprio individuo (que depois de avançar e descobrir o mundo exterior, cada vez mais se dedica a conhecer-se a si mesmo, à sua alma, e que ao satisfazer todas as necessidades físicas como nunca antes conseguiu, vê-se "obrigado" a investir em si e na busca de um Sentido para a sua Vida), a Psicologia dos dias de hoje é bem diferente e muito mais subtil do que noutrora. 
Mais do que apoiar a Psiquiatria ou a Psicopatologia, a Psicologia dos tempos modernos dedica-se a tornar consciente todo o "material que teimamos em colocar debaixo do tapete", que nos faz tropeçar e cair vezes sem conta. 
Assim, a Psicologia pode ser o caminho para a saúde das pessoas. 

Outro mito que ouço recorrentemente é que qualquer amigo pode ser um psicólogo e só quem não tem amigos precisa de recorrer a ajuda técnica. Pergunto: Quantos de nós, apesar de termos amigos, não conseguimos desabafar ou lhes pedir ajuda? Pois bem, um psicólogo não é um amigo. O sucesso terapêutico acontece exactamente por não serem amigos. Um Psicólogo é uma "autoridade" para quem o procura. É alguém que o seu cliente reconhece como profissional, digno, isento e merecedor de tão valiosa partilha. 

Outro aspecto importante é que o encontro terapêutico é um momento sagrado. É onde o cliente tira de si e partilha com o seu terapeuta as suas dores, as suas vulnerabilidades. Sem julgamento o terapeuta irá testemunhar e cuidar de todas as cicatrizes do seu cliente. E isso é verdadeiramente único. 

Ser terapeuta é ser cuidador. Não curador. Como refere Roberto Crema em Cuidar do Ser - Fílon e os Terapeutas de Alexandria, de Jean-Yves Leloup, "A tarefa considerada primordial para os Terapeutas era cuidar, já que é a Natureza quem cura."

Num processo terapêutico de individuação e caminho interior, assim se designa a terapia para quem quer evoluir e descobrir quem realmente É, o cliente é permanentemente convidado a olhar para si e para o seu "corpo de dor". O terapeuta, como alguém lúcido e consciente (do seu próprio Caminho), ajudá-lo-á nessa jornada. Dessa forma a transformação acontece. 

​© Susana Milheiro Silva

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